Em um balanço do primeiro semestre na Câmara de Glória, a jornalista Ivone Lima ouviu o líder da oposição Marcos Alexsandro. Segue a entrevista com os detalhes a abaixo:
Ivone Lima – A principal reivindicação da oposição é a tarifa zero para taxa de esgoto?
Alex Almeida: Nós produzimos muito nesses primeiros meses, conseguimos muitas conquistas para a população de Glória, mas em relação à taxa de esgoto um decreto do Estado da Bahia estabelece 80% para todos os municípios, ocorre que conforme a nossa Lei Orgânica, nós sabemos que legisla sobre o assunto no nosso município é a Câmara e o executivo.
Ivone Lima – Mas existe um parecer técnico que permita taxa zero, sem custos exorbitantes para o município?
Alex Almeida: Eu acho muito alta 80% em qualquer cidade, independente disso, os serviços feitos aqui em Glória pelas obras do PAC, tem o objetivo de preservação do Rio, e não é justo que a população pague por isso. Embora a taxa zero seja radical, durante o recesso gostaríamos que a Câmara estudasse bem a proposta de pelo menos reduzir significadamente essa tarifa.
Ivone Lima – Já foi feito alguma coisa parecida no Estado da Bahia?
Alex Almeida: Sim, em alguns deles já reduziram a zero. O que eu penso na verdade é que em Glória tenha uma taxa condizente com a sua realidade, sem prejudicar os serviços.
Ivone Lima – O senhor também chamou atenção para a proliferação de lotes que certamente terão toda infra-estrutura nas contas do município, por quê?
Alex Almeida: Nós trabalhamos exatamente para o desenvolvimento de Glória, não sou contra o crescimento do nosso, município, muito pelo contrário. Mas que esse crescimento seja feito de forma ordenada. São 1600 lotes ocupados hoje, desses 1000 estão ocupados, com casas e os outros estão sem ocupação. E há uma expectativa de mais 1100 terrenos, para que esses terrenos sejam viabilizados. Falta esses proprietários mandarem ao executivo um projeto que conste as questões: saneamento, iluminação públicas, drenagem fluvial, abastecimento de água etc.
Ivone Lima – Mas como acontece então?
Alex Almeida: Não há controle. São instalados indiscriminadamente, por isso eu deixei a reflexão para que a Câmara pense como pode mudar essa realidade, porque é imperial que essa venda de lotes seja feita de forma legal, sem prejudicar nem as pessoas que compram nem as administrações futuras. O que nós queremos é uma política fundiária para o município baseada em leis federais e municipais para não prejudicar o crescimento do município.
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