terça-feira, 18 de setembro de 2012

Servidora exonerada por provável desvio de recursos públicos, não fala na Câmara de Vereadores de Glória



Acompanhada do seu advogado, Dr. Fábio Almeida, a ex servidora da Prefeitura Municipal de Glória, Geane Maria dos Santos Lima, solicitou nesta terça-feira, 18, à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vereadores de Glória o direito de usar a Tribuna da Casa para expor sua defesa e esclarecer possíveis dúvidas dos vereadores sobre a auditoria e sindicância realizadas pela Prefeitura Municipal de Glória, que culminou com sua exoneração da Prefeitura. A solicitação para usar a Tribuna na Câmara de Vereadores de Glória na manhã desta terça-feira, feita por Geane não foi aceita pela Mesa, que argumentou que a solicitação de Geane por ter sido feita nesta terça-feira , não cumpria o prazo de 48h exigido pelo Regimento da Casa.

A Mesa Diretora da Câmara juntamente com a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, composta por Eronides Afonso da Silva – Presidente, Gilmar Pereira Araújo – Relator e Valério José da Silva – Membro, que não concordaram que Geane Maria dos Santos usasse a Tribuna nesta terça-feira , adiaram para a próxima sessão ordinária no dia 25 de setembro de 2012 o depoimento de Geane. O principal motivo alegado pelos vereadores foi que além da solicitação contrariar o regimento interno da Casa, até o momento não havia sido enviado a Câmara o Relatório com o resultado da auditoria e a sindicância realizadas pela Prefeitura de Glória(BA).
 
O Vereador Marcos Alexsandro Almeida Santos,  contestou sobre a decisão da Mesa e da Comissão mais terminou concordando com a decisão da maioria dos vereadores para que Geane compareça na Sessão Ordinária da próxima terça-feira, 25/9.
A exoneração de Geane Maria, que exercia cargo de confiança na Prefeitura, foi publicada no dia 06 de setembro, no Diário Oficial do Município e lida na terça-feira, 11, na sessão da Câmara Municipal de Glória.

No dia 12 de setembro de 2012 foi comunicado a imprensa local que depois de quase um ano, chegaram ao fim a auditoria e a sindicância realizadas pela Prefeitura de Glória(BA), nas quais se apurou o envolvimento de “SERVIDORES” no desvio de recursos públicos, na ordem de R$ 80 mil.

Acompanhe o caso
Em outubro de 2011, ‘boatos’ de que estaria havendo desvio de dinheiro de contas da Prefeitura de Glória, por parte de uma servidora que exercia cargo de confiança, levaram a prefeita, Dra. Ena Vilma, a formar uma Comissão de Auditoria formada por funcionários concursados e, em março deste ano, a criação de uma Comissão de Sindicância para, juntas investigarem as “possíveis irregularidades”.

A auditoria foi encerrada em dezembro de 2011 e a sindicância, no dia 27 de agosto deste ano. Ambas as comissões verificaram a existência de prova de materialidade do fato e indícios suficientes de autoria, o que culminou na exoneração da servidora Geane Maria dos Santos Lima, que trabalhava na Prefeitura desde a gestão passada.

O comunicado informava que o secretário de governo de Glória Nivaldo Lopes afirma que a administração da Dra. Vilma Negromonte, “em momento algum, deixou de tomar as providências para apurar o que, no começo, eram apenas boatos, mas que, com as investigações mostraram a verdade”.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Sem sucesso, Câmara tenta tirar Policarpo da disputa.




Luiz Brito DRT/BA 3913
 
Em sessão ordinária, realizada nessa terça (4), o Poder Legislativo Municipal  acompanhou o parecer do Tribunal de Contas do Município (TCM) que sugeria a reprovação das contas do ex-prefeito do município Glória, José Policarpo dos Santos do ano de 2007, penúltimo ano como prefeito com oito votos SIM e um voto em branco recusaram as contas do penúltimo último ano de sua gestão à frente a Prefeitura. A intenção do vereadores é tornar Policarpo inelegível por oito anos. Contudo, a decisão do festejado resultado não alterou o ritmo da campanha e a candidatura de Poli esta mantida. Para um advogado da coligação gloriense, a pressa em votar as contas de Poli caracteriza oportunismo e medo dos situacionistas devido a propagação do nome de Policarpo nos quatro cantos do município.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Situação acena votar pela rejeição das contas de 2008 do ex-prefeito de Glória

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto Divulgação
Gilmar, Bezeca e Nido de dotor
Gilmar, Bezeca e Nido de dotor
A terça-feira (4) promete ser quente no auditório do Poder Legislativo gloriense logo pela manhã. Os vereadores se reúnem às 9 horas para apreciar, discursar e votar pela rejeição ou não das contas de 2007 da administração Policarpo (PDT).
O TCM opinou pela rejeição da contas,  mas ainda assim, como determina a legislação, a palavra final é do plenário que é soberano, como reza a lei. Porém, tudo leva a crer que a repentina decisão dos vereadores situacionistas de votar as contas de Policarpo, veio à tona depois da confirmação do seu nome na corrida sucessória em substituição ao engenheiro Agrônomo Vavá Ferraz e o seu estrondoso crescimento entre os eleitores, principalmente na zona rural. A postura dos vereadores é uma reação imediata da prefeita Ena Vilma que tenta aplicar um antídoto contra eventual derrota em 7 de outubro, eliminando seu principal oponente.
O ex-prefeito Poli sequer foi convidado a ocupar o plenário para falar a respeito de suas contas e defender a sua aprovação.  Por força da norma prevista no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, tanto o Poder Legislativo como o Tribunal de Contas devem garantir ao responsável pelas contas o direito ao contraditório e a ampla defesa, devendo ser intimado de todos os atos para, querendo, apresentar sua defesa, reiterou o vereador Alex Almeida.
Enquanto aguarda o resultado Policarpo a estuda se usará esse recurso de que tem direito garantido em lei. Um advogado ressalta que independentemente do que os vereadores decidam, o resultado não altera as regras do jogo e a manutenção da candidatura de Poli a prefeitura não será prejudicada, como querem os vereadores aliados da prefeita Ena Vilma.  Na cidade e no campo o sentimento da maioria dos eleitores é o de que Ena Vilma perdeu a oportunidade de se reeleger. Enquanto a situação se desespera, Policarpo comemora o significativo crescimento do seu nome na corrida sucessória.