terça-feira, 21 de setembro de 2010

CARTA ABERTA DE ALBERTO OLIVEIRA, QUE FOI CASADO COM A ATUAL MULHER SE CESAR BORGES

Quando há dor, sobram mágoas e falta compreensão.

Meditem...

Amigos meus,

Muitos já acompanham há tempos minha situação de conflito com Tércia Borges com quem convivi por quase sete anos, relacionamento que gerou nossa filha Bárbara.

Ao longo desses 19 anos de separação, venho pagando Pensão Alimentícia, com valores anuais de aproximadamente R$27.000,00 (declaração de Imposto de Renda 2009/10) fora 13º e gratificação de férias, que não entram no IR mas que são descontados do meu salário( ? sic).

Devido ao nascimento de Raquel, no ano passado, fruto do meu casamento com Nara, companheira de mais de treze anos, ponderei com Bárbara para possível redução da Pensão, já que ela tinha alcançado a maior idade(18) há dois anos e que, apesar de estudar Direito na Católica, não precisava de tanto atualmente para sua sobrevivência, enquanto que esses valores eram, e são, muito importantes para a minha.

Sempre alegando que a mãe era contrária a qualquer alteração no valor da pensão, não houve acordo, apesar de Bárbara ter sido por nós convidada para ser madrinha de Raquel.

Além disso, comunicou-me posteriormente que havia acrescido o sobrenome Borges ao final do seu, deslocando o meu Oliveira para o meio. Isso pode significar pouco para alguns, mas doeu muito e abalou meus sentimentos. Eu que sempre fui um pai presente e que todos reconhecem isso.

Ao abrir uma loja de "grife" no Apipema, com capital social declarado no CDL de 90% seus, Bárbara Borges(doravante será chamada assim) alcançou sua independência e emancipação, pelo Código Civil Brasileiro, não fazendo mais jus à Pensão Alimentícia.

Para agravar a situação, minha esposa Nara fora exonerada do cargo que ocupava na Sucab, no dia 11 de fevereiro deste ano.

Tudo isso contribuiu para gerar o pedido de exoneração de pensão, o qual foi deferido em 05 de maio deste ano pela Juíza da 14ª vara de família, Dra. Mª das Graças Hamilton, enfatizando tratar-se de "provas inequívocas" para justificar a "antecipação de tutela" e a "suspensão imediata do pagamento dos proventos". Decidido e publicado, a EMBASA, onde trabalho, acatou.

O "Trio dos Necessitados" – César Borges, Tércia Borges e Bárbara Borges não se deu por vencido e entrou com um "agravo", pedindo a suspensão da sentença anterior, através dos seus velhos amigos advogados da separação judicial, ex-ocupantes de cargos do primeiro escalão do governo César Borges.

O Senador, além de seguir a cartilha do seu criador e mentor político, já falecido, acreditando ainda influenciar decisões em todas as esferas do poder, não percebe, ou talvez se esqueça, devido a naturais problemas geriátricos, que os tempos são outros. A Sociedade e a Justiça mudaram. E para melhor.

Os argumentos desse instrumento de agravo vão do ridículo ao revoltante:
Diz que é "detentora de 90% do capital social da empresa através de doações e empréstimos realizados por sua genitora e que não recebe pró-labore nem participação nos lucros". E que "...permanece como estudante e sem qualquer rendimento capaz de prover o seu sustento". Coitadinha da faminta, deve estar trabalhando por filantropia.

Diz ainda que "o suposto desemprego da atual companheira do agravado, assim como o nascimento de mais uma filha somente demonstram falta de planejamento familiar". Diário Oficial não é suposição e entrar na minha vida mais ainda é ser muito cara de pau.

Depois afirma que "o acréscimo do sobrenome Borges ao nome da agravante não causa qualquer insatisfação ao agravado". Toda a sociedade baiana sabedora do fato ficou indignada, e quem é que pode medir o grau de insatisfação de alguém nesses casos?

A Desembargadora Daisy Lago, responsável por esse novo julgamento, negou o pedido do "Trio" no último dia 02 de setembro, em parte, devolvendo, como "agravo retido" ao processo principal. Ainda há recurso ao "pleno" e pelo histórico da voracidade financeira "dos Necessitados" é isso que vai acontecer.

No entanto, o que mais me incomoda nisso tudo é Bárbara Borges entrar nessa história, sem ter o mínimo de consciência, ou pior, se tiver tido sim, do mal que está fazendo para mim, minha família e aumentando mais ainda o abismo dessa nova separação pai/filha.

Fora a Pensão, objeto desse litígio, porque tudo isso se resume mesmo é em dinheiro, peço, em nome de meu avô Áureo Oliveira Filho, do meu pai Alberto Oliveira e do meu próprio, que se dignem a finalizar o que começaram e retirem definitivamente nosso sobrenome do meio dessa corja de Pimentel e Borges. Afinal, o caráter e História do nosso Oliveira exigem respeito.

Dessa menina restam ainda boas lembranças e amor, embora chapiscados de mágoa e tristeza.

Mas a vida continua e ela é bela. A maior prova disso é a minha pequena Raquel.

Obrigado por lerem esse desabafo. Um abraço bem apertado em todos.

Alberto Oliveira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que Senador é esse que a bahia tem!!!