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Aproveito o ensejo para dizer a todos os leitores que todo e qualquer comentário será publicado, desde que tenha a sua devida identificação.
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Boa leitura a todos e saudações Glorienses!!
O indulto de natal de Ginaldo Pereira da Silva, o “Gizinho”, que já durava 11 meses, foi interrompido ontem (26) pela Policia Civil, na zona rural do município de Glória, a 460 quilômetros de Salvador. Indiciado a 12 anos de reclusão, em 2002, por estupro a uma idosa com problemas mentais, Gizinho foi encontrado, após denúncias anônimas, em um barraco no povoado Logradouro, onde se escondia ao lado da esposa.
Com bom comportamento, Gizinho havia adquirido, em dezembro do ano passado, o direito de passar o Natal com a família, mas após os festejos não retornou à Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador, tornando-se foragido da Justiça. Gizinho já tinha cumprido oito anos da pena e, nesse período, já havia se beneficiado com outros indultos, sempre retornado à prisão. Levado para a delegacia de Glória, o estuprador será transferido para a Penitenciária Lemos de Brito.
Fonte: redacao@ozildoalves.com.br
Modelo de Lei de Criação de GM
Lei nº ............/.......
Dispõe sobre a criação da Guarda Municipal e dá outras providências.
O Prefeito Municipal..................................................................................
Faço saber que a câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei :
Art. 1º - Fica criada a Guarda Municipal de_ (município)__ como instituição civil, desmilitarizada, armada, órgão subordinado diretamente ao ..............................................
Art. 2º - Compete à Guarda Municipal :
I - Promover a vigilância dos logradouros públicos, realizando segurança preventiva diurna e noturna;
II - Promover a vigilância dos próprios do Município;
III - Promover a fiscalização da utilização adequada dos parques, jardins, praças e outros bens de domínio público, evitando sua depredação;
IV - Promover a vigilância das áreas de preservação do patrimônio natural e cultural do Município, bem como preservar mananciais e a defesa da fauna e da flora;
V - Colaborar com a fiscalização da Prefeitura na aplicação da legislação relativa ao exercício do poder de polícia administrativa do Município;
VI - Coordenar suas atividades com as ações do Estado, no sentido de oferecer e obter colaboração na segurança pública e outras de interesse comum, mediante convênio.
Art. 3º - Fica criado o cargo em comissão, símbolo...................................,de Chefe da Guarda Municipal, com vencimentos mensais de ____salários mínimos ..........
Parágrafo Único - O Chefe da Guarda Municipal será escolhido pelo Prefeito entre pessoas de reconhecida competência para o desempenho das funções, entre pessoas pertencentes ou não ao quadro dos guardas municipais.
Art. 4º - Ficam criados, no Quadro de Pessoal da Prefeitura.......(especificar a quantidade inicial)....... cargos de Guarda Municipal, símbolo.............................................
Art. 5º - O ocupante de cargo de Guarda Municipal deverá satisfazer às seguintes exigências :
I - Ser brasileiro nato ou naturalizado;
II - Ter idade compreendida entre 18 (dezoito) anos e 35 (trinta e cinco) anos incompletos ; (*)
III - Estar em gozo dos direitos políticos;
IV - Estar quite com as obrigações militares;
V - Ser julgado apto em exame de sanidade física e mental;
VI - Habilitar-se previamente em concurso público;
VII - Apresentar folha corrida e atestado de bons antecedentes fornecido pela polícia estadual;
VIII - Ter concluído o curso de primeiro grau.(**)
Art. 6º - Fica o Prefeito Municipal autorizado a abrir crédito adicional (suplementar ou especial) no montante de R$.................... (....................................................................) para atender às despesas decorrentes de aplicação desta lei.
Parágrafo Único - Os recursos para a abertura do crédito de que trata este artigo são provenientes de .............................
Art. 7º - O Prefeito Municipal baixará, no prazo de ........ dias o regulamento da Guarda Municipal.
Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
..................................................,..................de..........................de 20xx
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PREFEITO MUNICIPAL
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Secretário ao qual a Guarda se subordinará
(*) O limite máximo poderá ser estabelecido segundo as conveniências do Município.
(**) O nível de instrução poderá ser estabelecido conforme as conveniências do Município.
Redação
Um acidente envolvendo um veículo, tipo Pálio (táxi) e uma moto Honda, cor preta resultou na morte do jovem Aelson Melo Nascimento, 22 anos, morador do Povoado Quixaba, Glória – BA. Segundo informações do Delegado de Glória, Marco Antônio Bacelar, o acidente aconteceu por volta das 3h desta madrugada, na BA-210, na localidade conhecida como Riacho da Morena, no limite das cidades de Paulo Afonso e Glória, quando o taxista José Edmilson de Lima, 43 anos, voltava para Paulo Afonso, após deixar um passageiro em Glória, enquanto isso, Nelson e um amigo que vinha em outra moto retornavam de Paulo Afonso para a Quixaba.
Ao fazer uma ultrapassagem na moto do amigo, Nelson invadiu a contra mão e bateu de frente com o pálio, morreu na hora. Bacelar disse que a vítima conduzia a moto em alta velocidade “Olha, eu acho que isso é resultado de bebedeira e imprudência, os rapazes vinham em alta velocidade, aproximadamente a 120 km/h, acredito que eles estavam fazendo um pega, uma brincadeira, ele terminou invadindo a outra mão e nesse momento não vejo porque responsabilizar o condutor do carro”.
Testemunhas informaram que o acidente foi terrível e que parte do braço do motociclista ficou dentro do carro do taxista.
“A minha ida para uma campanha difícil para a Câmara Federal foi uma opção em face da ida de Aleluia para a campanha de Senador pelo meu partido”
Antônio GaldinoEm entrevista ao jornal Folha Sertaneja o Deputado Estadual Luiz de Deus falou sobre o sentimento que o envolve após as eleições de 3 de outubro, quando tentou uma vaga a Deputado Federal e não conseguiu se eleger pois lhe faltaram exatos 269 votos.
“A minha primeira palavra é de gratidão para 17.659 pauloafonsinos que me honraram com seus votos, o que significa um reconhecimento pelos 20 anos de vida pública voltada para esta comunidade, desde que me elegeram prefeito e nas quatro vezes que me conduziram à Assembléia Legislativa, sempre com expressiva maioria de votos”.
O Deputado também falou que “a minha ida para uma campanha difícil para a Câmara Federal foi uma opção em face da ida do Deputado Aleluia para a campanha de Senador pelo meu partido”.
"Quero também agradecer ao empenho do Deputado Estadual Elmar Nascimento que me honrou em sua região com quase 6 mil votos e acredito que os 8.884 votos que os pauloafonsinos deram a ele, atendendo ao meu pedido pessoal e do Prefeito Anilton, contibuíram para a sua reeleição para o seu terceiro mandato na Assembléia e Elmar honrará os pauloafonsinos com o seu trabalho em benefício de Paulo Afonso”, disse ainda o Deputado Luiz de Deus.
Luiz de Deus - toda uma vida de serviços públicos
O Deputado Estadual Luiz de Deus nasceu em Serrão, SE, em 05/06/1938. Filho de Celidone Valido e Carlina Barbosa, que hoje dá nome a Colégio Estadual de Paulo Afonso. Casado com Juvandir Tenório, é pai de Celidone, conhecido como Dr. Lulinha, Carlina, também médica, Paulo, Luiz e Flávia. É médico pela Universidade Federal da Bahia.
De 1975 a 1985 foi diretor do Hospital Nair Alves de Souza, mantido pela Chesf em Paulo Afonso.
Foi Prefeito de Paulo Afonso de 01/01/1989 a 31/12/1992.
Foi eleito Deputado Estadual pela PFL, hoje DEM, e está no seu quarto mandato, desde 1995 onde esteve sempre à frente de importantes comissões que tratam da saúde, educação e segurança pública, dentre outras.
Deputado Tiririca. O Congresso Nacional, com ele, “pior do que está não fica” – segundo o próprio; ou “fica” – segundo Alfredo Ribeiro de Barros, que se assina por seu heterônimo Tutty Vasquez. Talvez fique mesmo. Talvez não. Mas esta é uma questão para o futuro. E “é difícil distinguir se o nosso passado é que é o nosso futuro, ou se o nosso futuro é que é o nosso passado”, segundo Fernando Pessoa – o mesmo que vivia fazendo críticas à “maravilhosa beleza das corrupções políticas”.
Valha o presente, pois. Tiririca quer ser Deputado, aceitemos isso. Direito seu. Qualquer um pode querer. Nem todos serão, paciência. Problema, para quem tiver um desejo assim, é só um – o de precisar ser eleito. E no Brasil de hoje, para ele, há só três formas de conseguir isso.
Primeiro caminho, aparecer na televisão com terno e gravata, cara de nordestino morto à fome, e prometendo defender os pobres, os aposentados, as grávidas, as crianças do meu Brasil, GTLS, guardas de trânsito, o mundo inteiro e mais as estrelas do céu. Previsão, algo como 300 votos – o pessoal de família, alguns amigos, quem lhe deva dinheiro ou favor, por aí.
Segundo caminho, se fantasia dele mesmo, como seu personagem aparece nos programas de televisão. Diz o que se espera seja dito por um homem que faz rir – afinal, essa é sua profissão –, como “vou cuidar de minha família” e outros bordões. E vai ter uma eleição quase a custo zero. Que peruca, chapéu e fantasia, usa os que tem no armário. E nem precisa pagar a produção do programa, ou jingle, que isso o partido garante. Previsão, mais de um milhão de votos.
Terceiro caminho, faz o que muitos fazem. Compra o mandato. Em Pernambuco, um voto está saindo a mais de 100 reais. Qualquer candidato, longe da imprensa, confirmará isso. Aqui, precisaria de pelo menos 6 milhões (em São Paulo será mais). Podendo ainda se dar ao luxo de fazer, na televisão, os mesmos discursos politicamente corretos que todos fazem. Sem maior importância, o que disser, dado virem seus votos mais dos cifrões que das palavras. Previsão, eleição na certa.
Tiririca é só mais um liso, nesse mundão de meu deus. Deve ser, lá sei eu. Um liso que sonha. Ou um sonhador liso, dá (quase) no mesmo. Porque, seguramente, não tem esse dinheiro todo. Nem quem lhe financie. Por absoluta ausência de alternativa, ou comodidade, ou esperteza (não tem importância), escolheu a única maneira de se eleger. Do mesmo jeito que, profissionalmente, ganha a vida. Não se levando a sério. E está sendo crucificado por isso, coitado dele.
Engraçado é ver que seus críticos não se preocupam com as centenas (chegará quem sabe a isso) de mandatos comprados. Nem com evangélicos, cuja maior contribuição democrática é cantar hinos em louvor ao Senhor que é meu pastor, Deus os tenha. Ou protegidos por sindicatos, patronais ou de trabalhadores, alimentados por recursos públicos. Comprar votos, pode. Usar religiões e corporações, também. Já se fantasiar de palhaço, não. É pecado. Mas, aqui para nós, o que é pior para a democracia?
A diferença, entre ele e tantos compradores de votos, é posta só no presente. Ninguém parece preocupado com o que vai acontecer nos próximos quatro anos. Tiririca até poderá ser um parlamentar digno, é sempre possível. Votando com sua consciência. Sem receber mensalão. Sem indicar parentes para cargos no Governo, em troca da promessa de votar como lhe mandarem. Nem controlar repartição onde possa fazer caixa. E são tantos esses engravatados. Tantos. Até Ministros.
Se proceder retamente, pode inclusive se reeleger em 2014. Já não como Tiririca, mas então como Francisco Everardo Oliveira Silva (Silva, como nosso Presidente), de Itapipoca, mais um brasileiro que já trabalhava desde criança, quando tinha só 8 anos. Num circo. Ou será mais um Juruna, sem perceber bem seu papel naquele picadeiro estranho – diferente dos que conhece –, em que ninguém ri dele, nem lhe bate palmas. Nesse caso, as crônicas registrarão sua passagem, por aquelas bandas, com um silêncio constrangedor. Seja como for, não devemos nos preocupar com essa quase comédia; que a democracia, cedo ou tarde, concerta esses erros. E define o destino de seus personagens. As vezes, de maneira cruel.
Por tudo, pois, sejamos tolerantes. Que a diferença fundamental entre nossos tiriricas e muitos desses engravatados, bem visto, é só que uns são do ninho e outros são estranhos. Que uns não tem futuro, e outros têm um passado e tanto. Que uns não sabem que são inocentes e os outros sabem, com certeza, que são culpados. Mas não estão preocupados com isso.