quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Ouvidoria inoperante de Glória/BA

Através do requerimento aprovado no dia 15/04/2011 na Câmara Municipal, foi solicitada a criação da Ouvidoria Municipal de Glória pelo Vereador Alex Almeida; o órgão foi criado em meados de 2013, no intuito de atuar no pós-atendimento e na mediação de conflitos entre o cidadão e as instituições municipais procurando personalizar o atendimento ao usuário e individualizar o tratamento da mensagem. A Ouvidoria Municipal serve para os cidadãos apresentarem pedidos, reclamações, denúncias, elogios e/ou sugestões referentes aos serviços prestados pela Prefeitura ou pela Câmara de Vereadores e tem como beneficio a aproximação do Poder Público com os cidadãos através da construção de um canal de comunicação sustentável, acessível, direto e gratuito possibilitando o envio de respostas sobre a atuação da Prefeitura, permitindo a correção de disfunções e o redirecionamento das ações desenvolvidas resultando numa maior credibilidade e fortalecimento da imagem da Prefeitura junto à população.

Em tese A Ouvidoria Municipal funciona recebendo as manifestações por carta, fax, telefone ou internet, encaminhando-as para o ouvidor, que, por sua vez, as repassa para as áreas responsáveis, acompanhando e cobrando soluções e respondendo ao cidadão dentro de um prazo previamente estabelecido.

O grande problema é que, em Glória, nada disso está acontecendo, a intenção do Vereador ao solicitar a criação da ouvidoria está longe de ser atendida. A figura do Ouvidor, hoje representada pelo Ex Vereador e Ex Presidente da Câmara Municipal de Glória, Nildo José, é apenas um ocupante de cargo que não tem condições de desenvolver o trabalho profícuo a que se dispõe uma ouvidoria municipal. Infelizmente a Ouvidoria do Município de Glória não dispõe de uma mínina infraestrutura capaz de garantir o seu pleno funcionamento e muito menos servidores na sua organização funcional. A Ouvidoria não dispõe sequer de um número de telefone, site ou email para contato, não tem uma sala que a abrigue, não tem um veículo para locomoção, não tem atendentes, enfim a ouvidoria tem apenas o ouvidor que, para atender a toda a logística da ouvidoria, teria que se multiplicar em várias funções ao mesmo tempo, o que impossibilita o seu trabalho por mais que o mesmo tenha boa vontade e competência suficiente para isso.


Enquanto isso a Prefeitura perde um excelente canal de aproximação com a população onde através do mesmo se pudesse ter uma linha direta com a população de forma que o Poder Público pudesse interagir com a sociedade na busca de soluções, melhorias e tomada de decisões em conjunto, dando voz a população tornando o Poder Público parceiro da sociedade no que tange as demandas do município. 

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