Há quem esteja com as barbas
de molho, pois determinado secretário da Prefeita de Glória foi
agraciado com um curso de especialização com duração de 16 meses, 420
horas aulas, entre os anos, de 2009 e 2010 bancado pelos cofres do
município de Glória, pela bagatela de cerca de R$ 5.000,00.
A Administração Pública não pode arcar
com as despesas de curso de especialização do servidor, pois este é um
investimento pessoal. O correto é fazer concurso e exigir que o
candidato já tenha especialização, e não pagar para que o servidor se
especialize com o dinheiro público.
Esta conduta fere os princípios da
isonomia, da igualdade, da moralidade e da legalidade. Por que outros
servidores não foram beneficiados? Já pensou se a moda pega. Todo mundo
vai querer receber esta graça para não precisar pagar especialização. É
permitido a Administração proporcionar curso de capacitação, com duração
e valores muito menores.
Recentemente a Prefeita de Glória, Ena
Vilma, instaurou procedimento contra a servidora Geane Maria e há
indícios de que ela não seria a responsável pelas acusações de
incoerência na folha de pagamento.
Tem ainda suspeita que de que
funcionários do primeiro escalão praticam nepotismo em Glória, com ajuda
de órgãos estaduais, devido à influência da família Negromonte. Em
outros casos, parentes próximos das pessoas que tem cargos comissionados
foram beneficiados com pagamento de diárias e horas extras, mesmo sem
ser funcionário.
Fonte: bobcharles.com
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