quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Paulo Afonso ≠ Glória


Na última semana um fato o politico curioso chamou atenção dos moradores das cidades de Glória e Paulo Afonso, em ambas as cidades o Poder Executivo enviou Projeto de Lei solicitando abertura de crédito orçamentário para cumprir as obrigações e compromissos dos seus respectivos governos, no entanto enquanto em Glória o referido PL foi aprovado por unanimidade, em Paulo Afonso a bancada de oposição garantiu que o projeto não fosse aprovado pelo placar de 5 votos contra 4 da bancada governista.

A explicação é simples, em Glória os Vereadores da oposição têm o sentimento e a consciência de que o bem estar do seu povo depende da condição de Governabilidade do Poder Executivo. O PL 13/2011 que solicitava ao Legislativo a autorização de abertura de crédito adicional no valor de R$ 602.381,00 foi analisado durante duas semanas pelos Vereadores individualmente e, coletivamente em duas reuniões além de ter sido juridicamente respaldado pela procuradoria da casa. A oposição, consciente do seu dever de zelar pelo bem estar da população Gloriense, votou a favor do Projeto por entender que, se o Governo realmente destinar os recursos solicitados ao que está previsto no referido projeto, o maior beneficiado, com toda certeza é a população; além do mais, disputas politicas jamais devem estar acima dos interesses da população e o momento atual não é o ideal para promover picuinhas ou debates políticos que não trarão beneficio algum ao povo Gloriense.

Infelizmente, em Paulo Afonso a coisa parece que não tem acontecido do mesmo jeito, as desavenças pessoais entre alguns Vereadores e o intuito da oposição de obstruir a Governabilidade do Prefeito Anilton Bastos fizeram com que a votação do PL 064/2011, que se aprovado, autorizava o Poder Executivo proceder ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social do município, para o exercício financeiro de 2011, abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 2.185.000,00 (Dois Milhões e Cento e Oitenta e Cinco Mil Reais), se tornasse uma disputa meramente politica deixando os interesses e as necessidades da população em segundo plano. As palavras ditas pelo Presidente da CMPA, Regivaldo Coriolano, a um site local traduzem fielmente o que aconteceu na Sessão Extraordinária que definiu a não aprovação do PL 064/2011: “foi um resultado já previsto, foi mais uma votação política”.

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